Aiê, aiê, ooi, oi peão
Aiê, aiê, lalaiá construção
Não há coração indiferente aos tremores
Quando o amor é mais alto que os arranha-céus
E os ombros de todos sustentam o mesmo edifício
Cada um tem em si a liberdade dos outros
Se os laços fraternos do equilíbrio
Manterem-se firmes à beira do abismo
Os ventos do cataclismo não são
Mais fortes que as alianças ancestrais
O sangue dos povos distintos, uniram-se
Nas veias do planalto, gentes iguais
A marcha conduz ao futuro
Constrói os novos pilares da cidade sem fim
Onde o povo antevê a alvorada da justiça
Um gramado vivo, um ipê florido
Sob o céu estrelado, um largo sorriso
É a nova terra dos sonhos imortais
Aiê, aiê, ooi, oi peão
Aiê, aiê, lalaiá construção